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Appel d'offre brésilien


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Et un petit coup de pression des USA !

http://www.defensenews.com/story.php?i=4517423&c=AME&s=AIR

AGENCE FRANCE-PRESSE

RIO DE JANEIRO - The arrival of a giant U.S. aircraft carrier here Feb. 26 with F/A-18 jet fighters aboard is a step in Washington's offensive to win a multibillion-dollar contract to supply Brazil's Air Force with modern jet fighters.

U.S. Rear Adm. Ted Branch told reporters that the visit of the USS Carl Vinson is aimed at improving ties with the Brazilian Navy after mercy operations in quake-stricken Haiti, and work with Brazilian personnel from the U.N. peacekeeping force in that country.

However, the presence of the nuclear powered craft and the Super Hornet fighters on its deck, along with Boeing representatives on land, are a clear sign of a U.S. push to convince Brazil to buy the U.S.-made planes.

The F/A-18 Super Hornet is seen as only having an outside chance against the French and Swedish planes because of past U.S. refusal to allow Brazil to export aircraft using U.S. technology.

Branch refused to compare the three fighters, but he did tell reporters that the F/A-18 was a "multirole, combat proven, mainline combat fighter" that was a "very capable platform."

At port and standing a mere 500 meters (yards) from the gigantic Carl Vinson was Boeing representative Michael Coggins, who told reporters that next week's visit by Secretary of State Hillary Clinton will show that "a partnership with the U.S. makes a lot of sense for Brazil."

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Cela veut dire que la décision est plus que proche et donc toutes les INTOX seront bonnes pour déstabiliser le client et inverser les tendances. ;) Les américains n'accepteront pas que la France puisse vendre un seul Rafale.Et encore moins, si le Rafale bat le F/A 18 Super Hornet qui est aussi en concurrence sur le marché koweitien et indien.Vous imaginez l'effet domino si Dassault Aviation gagne !

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Bah oui, c'est justement ce qu'on espère.

On l'espère tous, mais dans le deal; il y a le GIE Rafale et Dassault Aviation n'est pas le seul à vendre du Rafale.

Dans la vente, il y a un pays très attaché à sa superiorité et son leadership politique qui ne fera aucun cadeau mais alors là, vraiment aucun.Surtout si on se permet de les taquiner et donc contrarier avec la vente de BPC à Moscou.

Il y a un avionneur aux abois qui est prêt avec l'aval des américains à faire un baroud d'honneur, voire un coup de pute  :lol:.

Enfin, jusqu'où est prêt, notre PR dans cette histoire?

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Cela veut dire que la décision est plus que proche et donc toutes les INTOX seront bonnes pour déstabiliser le client et inverser les tendances. ;) Les américains n'accepteront pas que la France puisse vendre un seul Rafale.Et encore moins, si le Rafale bat le F/A 18 Super Hornet qui est aussi en concurrence sur le marché koweitien et indien.Vous imaginez l'effet domino si Dassault Aviation gagne !

C'est pas pour rien qu'ils viennent de "lacher" les GB sur les malouines aux nations unies.

C'est presque un blanc sein, en cas de dispute térritoriale en AmSud on bougera pas.

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Exclusivo: o Acordo Militar Brasil-França

Conversei agora com o Ministro da Defesa Nelson Jobim, sobre as negociações com os franceses da licitação FX - os caças da Força Aérea Brasileira.

O quadro é o seguinte.

Em abril de 2008, Lula mandou reativar o projeto, que tinha sido paralisado devido à crise econômica de 2005. Incumbida de levantar as propostas, a FAB pediu novas informações aos concorrentes. Cinco haviam se apresentado: a Boeing F/A18, a Dassault Rafale, a Eurofighter Typhoon, a Lockeed MArtin F-16, a Saab Gripen e o Sukhoi Su-35.

Em outubro, foram eliminados a Eurofighter, a Lockeed e o Sukhoi. O primeiro, pelo fato de ser um consórcio europeu de vários países, o que dificultaria a transferência de tecnologia. A Lockeed, por não haver informações mais precisas sobre o controle que detinha sobre a tecnologia. E a Sukhoi por não aceitar falar em transferência de tecnologia. Ficaram F18, da Boeing, o novo Gripen NG, que ainda não existe, e o Rafale.

A FAB prosseguiu com os trabalhos e, em outubro de 2008, pediu para as três finalistas a oferta final. Começou a trabalhar, então, em um relatório com os detalhes técnicos das propostas, aspectos individuais dos aviões, preço e custo de manutenção.

As promessas de Sarkozy

Enquanto os trabalhos prosseguiam, surgiram os primeiros sinais da aproximação do presidente francês Nicolas Sarkozy com o presidente Lula. O francês manifestou intenção de se anunciar os termos do acordo militar Brasil-França no dia 7 de Setembro.

Sentindo que a intervenção presidencial poderia lhe ser favorável, a Dassault jogou para cima os preços da proposta. Não seria possível porque o processo ainda não tinha se encerrado.

Na primeira conversa que tiveram, Lula alertou Sarkozy dos problemas em relação aos preços e à transferência de tecnologia. Além disso, os franceses não haviam fixado um mercado para a comercialização dos Rafales brasileiros. Não interessava só comprar tecnologia, mas dispor de um ambiente para a comercialização do produto.

No domingo à noite houve outra reunião, à qual Jobim foi convidado. Participaram vários brasileiros e franceses. Dentre os brasileiros, o Brigadeiro Saito, Comandante da FAB.

Na conversa, Sarkozy disse que garantiria os pleitos brasileiros. A Dassault é uma companhia privada, mas da qual 43% é de propriedade da estatal EDS - que, no entanto, não participa da gestão. Mesmo assim, Sarkozy deu sua palavra. Disse que enquadraria a Dassault para que fizesse oferta competitiva e razoável, e compatível com os valores praticados pela Dassault para as Forças Armadas francesas.

Do lado brasileiro, havia dúvidas sobre esses valores. E se neles estivesse embutido alguma espécie de subsídio cruzado do governo francês à companhia? Decidiu-se então que esses valores seriam o teto, para as negociações.

Sarkozy garantiu também o mercado latino-americano com exclusividade para o Brasil. Em relação ao custo de manutenção, havia dúvidas sobre o custo da hora-vôo apresentado pelos franceses. Avaliações informadas por Saito indicavam que, para um período de 30 anos (período de obsolescência), o cálculo da FAB chegara a valores pedidos muito elevados.

Houve uma discussão a respeito da metodologia de medição. No final, Sarkozy se comprometeu a conversar com a Dassault e assegurar que ofereça um preço fixo por hora-vôo. O teto a ser fixado é aquele pago pelas Forças Armadas francesas. Acima desse valor, ficaria por contad a Dassault.

Finalmente, tratou-se da transferência irrestrita de tecnologia e da compra de dez cargueiros que estão sendo desenvolvidos pela Embraer. A EDS se comprometeu a adquirir e, se necessário, a participar do desenvolvimento com a Embraer.

Os próximos passos

Depois da conversa, Lula manifestação interesse pela opção francesas, atendendo aos requisitos que foram negociados. Mas era só o primeiro passo.

No dia seguinte, Jobim informou o presidente sobre a necessidade de formatar juridicamente o processo.

Está em curso um processo de seleção, substitutivo da licitação. Surgiu o fato novo, nas promessas do governo francês, a serem endossadas pela Dassault.

O próximo passo será definir os procedimentos jurídicos para a formalização do prometido. Em seguida, a nova proposta será comparada às duas outras selecionadas. E será aberta a possibilidade de uma contraproposta por parte de ambas. O procedimento será encerrado com a FAB analisando as três propostas.

A imprensa, especialmente a estrangeira, deu o caso encerrado, diz Jobim, mas isso não aconteceu. Há uma série de caminhos a serem percorridos, como os preços do Rafale, as condições do financiamento francês. Se bate o martelo, o governo brasileiro perde as condições de arrancar mais vantagens da Dassault.

De qualquer modo, espera-se para o final do ano a conclusão das negociações.

Fonte: http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2009/09/09/exclusivo-o-acordo-militar-brasil-franca

traduction google

Exclusif: l'Accord militaire Brésil-France

Maintenant, j'ai parlé avec le ministre de la Défense, Nelson Jobim, sur les négociations avec le FX d'appel d'offres français - les combattants de la Force aérienne brésilienne.

Le tableau est le suivant.

En avril 2008, Lula a dû relancer le projet, qui avait été paralysée en raison de la crise économique de 2005. Il a recueilli les propositions, la FAB a appelé à de nouvelles informations aux concurrents. Cinq ont été faites: F/A18 Boeing, Dassault Rafale, l'Eurofighter Typhoon, Lockheed Martin F-16, le Saab Gripen et Sukhoi Su-35.

En Octobre, ont été éliminés Eurofighter, Lockheed et Sukhoi. La première, parce qu'elle est un consortium de plusieurs pays européens, qui entravent le transfert de technologie. Le Lockheed parce qu'il n'y a pas d'informations plus précises sur le contrôle qui avait la technologie. Et Sukhoi ne pas accepter de parler dans le transfert de technologie. Ils étaient F18, Boeing, le nouveau Gripen NG, qui n'existe pas, et le Rafale.

L'avion a poursuivi les travaux et, en Octobre 2008, a demandé aux trois finalistes pour l'offre finale. Il a commencé à travailler, puis, dans un rapport avec les détails techniques des propositions, des aspects individuels de l'avion, le prix et coûts d'entretien.

Les promesses de Sarkozy

Au cours du travail, les premiers signes de l'approche du président français Nicolas Sarkozy avec le président Lula. Le Français a exprimé son intention d'annoncer les termes de l'accord militaire Brésil-France le 7 Septembre.

Sentant que l'intervention présidentielle pourrait être favorable à, Dassault a joué la hausse le prix de la proposition. Il ne serait pas possible parce que le processus n'était pas encore close.

Dans la première conversation que nous avions, Lula a mis en garde M. Sarkozy a des problèmes de prix et de transfert de technologie. En outre, les Français n'avaient pas créé un marché pour la vente de Rafale au Brésil. Il ne s'agit pas seulement acheter la technologie, mais ils ont un environnement propice à la commercialisation du produit.

Le dimanche soir, il y avait une autre réunion, qui a été invitée Jobim. A participé à plusieurs français et brésilien. Parmi les Brésiliens, le brigadier Saito, commandant de la FAB.

Dans la conversation, Nicolas Sarkozy a déclaré qu'il veillerait à l'élection au Brésil. Dassault est une société privée, mais dont 43% est détenue par l'Etat EDS - qui, cependant, ne participe pas à la gestion. Pourtant, Sarkozy a donné sa parole. Il a dit que Dassault bon de faire une offre compétitive et raisonnables et compatibles avec les valeurs mises en pratique par Dassault Aviation pour les forces armées françaises.

Du côté brésilien, il y avait des doutes au sujet de ces valeurs. Et eux ont été construits dans une sorte de cross-subvention du gouvernement français à la société? Il fut alors décidé que ces valeurs seraient le plafond pour les pourparlers.

Sarkozy a également assuré le marché latino-américain exclusivement pour le Brésil. Concernant le coût de l'entretien, il y avait des doutes au sujet du coût des heures de vol présentés par les Français. Scores attribués par Saito a indiqué que, pour une période de 30 ans (le délai de péremption), le calcul de la FAB avait atteint les applications à très forte valeur.

Il y avait une discussion sur la méthodologie de mesure. En fin de compte, Sarkozy s'est engagé à discuter avec Dassault et veiller à ce que proposer un prix fixe par heure de vol. Le toit à fixer est celui payé par les forces armées françaises. Au-delà de ce montant, serait un compteur, Dassault.

Enfin, ce fut le libre transfert de technologie et de l'achat de dix navires de charge sont développés par Embraer. EDS s'est engagé à acheter et, si nécessaire, à participer au développement de la Société.

Prochaines étapes

Après la conversation, Lula manifestation d'intérêt français à l'option, compte tenu des exigences qui ont été négociés. Mais ce n'est que la première étape.

Le lendemain, Jobim a informé le président sur la nécessité de mettre en forme le processus judiciaire.

Il ya un processus en cours de sélection, la substitution des appels d'offres. Entré le fait nouveau, les promesses du gouvernement français, qui serait approuvée par Dassault.

L'étape suivante consiste à définir les procédures juridiques pour formaliser promis. Puis, la nouvelle proposition sera comparé aux deux autres sélectionnés. Et ouvre la possibilité d'une contre-offre par les deux. La procédure sera achevée avec la FAB en revue les trois propositions.

La presse, notamment étrangère, a donné l'affaire s'est terminée, dit Jobim, mais il n'est pas arrivé. Il existe un certain nombre de chemins à suivre, car les prix du Rafale, les conditions de financement français. Si vous cliquez avec le marteau, le gouvernement brésilien perd les conditions d'extraire plus d'avantages de Dassault.

En tout cas, il est attendu pour la fin de l'année pour conclure les négociations.

on parle de transfère de technologie avec le constructeur brésilien Embraer .

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C'est pas pour rien qu'ils viennent de "lacher" les GB sur les malouines aux nations unies.

C'est presque un blanc sein, en cas de dispute térritoriale en AmSud on bougera pas.

Ce sont les seins de ta copine  :lol: et blanc seing

Qui a laché ou vient de le faire, les britanniques sur les Falklands ? Je n'ai pas tout saisi.

Pour en revenir à Brasilia, ils veulent être une puissance crédible en AMSUD et le rester.

Ils veulent des coopérations industrielles et des partages de savoir-faire, voire en acquérir certains.

Ils veulent protéger leurs réserves off-shore et continuer à prospecter au large.

Ils veulent renouveler leur parc aérien d'avion de combat et savent qu'ils veulent un avion crédible pour les prochains 35 ans.

Ils ont une élection à venir.

Ils savent faire descendre les prix et comme ils sont les rois du Monde, (désignation JO 2016/Coupe du Monde de football 2014, deal de 36 à plus de 100 avions, pétrole découvert, BRIC en puissance) seront courtisés.Et donc, se permettrent d'avoir plein de courtisans. :lol:

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J'arrive même pas à croire qu'on puisse se payer les américains... :-[

C'est déjà fait avec la désignation de Rio pour les JO et exit Chicago d'Obama.Puis avec la possible vente de BPC à Medvedev/Poutine/Pougatchev nom du propriétaire des chantiers navals de Saint-Petersbourg qui est celui qui a acheté le journal français. France soir :lol:

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Et alors Thomas, je demande à ce qu'appareille le PAN Charles de Gaulle en partance pour le Brésil pour un exercice naval avec le PA Sao Paulo, et je dis à l'armée de l'air de déployer 6 Rafala AdA pour faire des exercices bilatéraux aériens avec la FAB, les aviateurs brésiliens seront contents.Je dis à Lula, qu'on peut faire une coopération de surveillance de l'amazonie, et une sur les lancement spatiaux.

Puis, je me pointe sur un forum suédois et anglo-saxon, et je sors la dernière rumeur non vérifiable, non recoupée, que de toute façon, EMBRAER et Dassault Aviation vont faire des échanges d'actions capitalistiques et s'apprêtent à coopérer sur le drone furtif de combat, sur les radars avec Thales et sur les missiles avec MBDA France.

Accessoirement, on se donne rendez-vous en finale à la coupe du Monde 2010.Tu vas voir le BUZZ provoqué.

Bien sûr, je demande une coopération de tous les membres du forum. :lol:

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Et alors Thomas, je demande à ce qu'appareille le PAN Charles de Gaulle en partance pour le Brésil pour un exercice naval avec le PA Sao Paulo

Pour la crédibilité de la France je pense que le CdG serait mieux au large de l'Afghanistan.

Maintenant si on avait un deuxième PA les choses seraient différentes...mais ce n'est pas le cas.

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Heu.. si on met le CdG à coté de l'USS Carl Vinson on risque de pousser les brésiliens à acheter des F-18 !

Il y a pas photo, le Carl Vinson est un supercarrier de la classe Nimitz de 103 000 tonnes, de 333 mètres de long avec 90 avions et hélicoptères à bord, il est fait pour impressionner et rappeler aux brésiliens qui a la plus grosse b****.  

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Et alors Thomas, je demande à ce qu'appareille le PAN Charles de Gaulle en partance pour le Brésil pour un exercice naval avec le PA Sao Paulo, et je dis à l'armée de l'air de déployer 6 Rafala AdA pour faire des exercices bilatéraux aériens avec la FAB, les aviateurs brésiliens seront contents.Je dis à Lula, qu'on peut faire une coopération de surveillance de l'amazonie, et une sur les lancement spatiaux.

Puis, je me pointe sur un forum suédois et anglo-saxon, et je sors la dernière rumeur non vérifiable, non recoupée, que de toute façon, EMBRAER et Dassault Aviation vont faire des échanges d'actions capitalistiques et s'apprêtent à coopérer sur le drone furtif de combat, sur les radars avec Thales et sur les missiles avec MBDA France.

Accessoirement, on se donne rendez-vous en finale à la coupe du Monde 2010.Tu vas voir le BUZZ provoqué.

Bien sûr, je demande une coopération de tous les membres du forum. :lol:

+100

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D'un coté, effectivement, il semble que Mme Clinton arrive bien armé pour proposer quelque chose de bien alléchant aux industriels et propriétaire terriens brésiliens qui sont très souvent membre du parlement.

Bon, nous, on auras bon dos de rappeler qu'une promesse, ca reste une promesse.

D'un autre coté, je comprend pas bien, on est pas sensé être en discussion exclusive avec le Brésil en ce moment ? Ou alors tout le monde peut continuer à proposer n'importe quoi ?

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les US ont des moyens de pression sur les possesseurs de Typhoon, étant donné que, généralement, ils ont des AMRAAM et d'autres armes américaines (genre Paveway).

Même la livraison d'ASRAAM (un produit anglais) dépend des USA, étant donné que le capteur est d'origine US...

En plus, pour l'Autriche, l'Allemagne a probablement bien plus d'influence que les USA. Et c'est pas forcément une vente stratégique...

Un Rafale, normalement, peut être vendu à n'importe qui avec une grande variété d'armement, sans que les USA ne puissent bloquer la vente de certains composants.

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c'est quand meme incroyable de voir l'acharnement qu'ont les US pour nous saborder les contrats, je pense pas que les anglish ont eu le meme traitement en autriche ou en Arabie saoudite pour leur typhoon

Les EF2000 Eurofighter Typhoon autrichiens sont des avions Typhoon vendus par les Allemands/EADS Deutchland .Et l'Autriche n'est pas un ennemi potentiel des USA.C'est Berlin, germanophone qui a des accouintances avec Vienne, germanophone.

Concernant l'Arabie Saoudite, les Américains ont soutenu la vente de Typhoon BAE Systems face au Rafale car les missiles sont des Amraams contrôlés par les américains.L'utilisation de l'Amraam, peut-être bloquée par les USA à tout moment ou leur efficacité inhibée (par les codes secrets).

Les Américains ne veulent pas que les Français continuent à vendre des armes sophistiquées sur lesquelles les américains n'ont aucun contrôle.

Il faut que ce paramètres soit bien compris par l'ensemble des intervenants de ce forum.

Car les Français sont considérés peu fiables en tant qu'allié: voir l'Irak en 2003 ou la velléité de vendre des BPC à la Russie.

Du point de vue Américain, cela se comprend. ;)

Pour eux, la vente d'arme leur permet un contrôle/influence/surveillance sur les Etats acheteurs, et ils ne veulent pas que des armes sophistiquées puissent se retourner contre eux comme l'Exocet/Mica/Scalp EG par exemple.

Il faut lire le document extraordinairement révélateur:

https://research.maxwell.af.mil/papers/ay2000/saas/molloy.pdf

Et tout le monde pourra mieux comprendrendre.La vente d'arme pour les USA, est un moyen de contrôle des armées des pays et de leur politique étrangère, et non pas une affaire commerciale.Ils veulent le monopole partout où c'est possible, où à tout du moins, pouvoir contrôler le système d'arme (cas des ventes Gripen ou Typhoon puisque les missiles sont américains, et même le moteur dans le cas du Gripen, vente de F16 aux Chiliens, jordaniens, égyptiens, émiratis).

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pour les amraam, je veux bien mais rien n'empeche les saoudiens d'installer d'autres types missiles à l'avenir (meteor) s'affranchissant du bon vouloir US. Peux t on imaginer que les US ont fait un cadeau aux anglais pour leur aide en Irak?

C'est vrai aussi que les anglais ont une grande influence la bas. Bref vivement que l on securise des contarts

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